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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dois requisitos para reinar



Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4:12, 15)

Mt 21:15-17; Ef 4:12-13, 22; Hb 2:5
A Bíblia nos apresenta que Deus criou o homem para que este governe no mundo que há de vir (Hb 2:5). Uma vez que o problema do pecado já foi resolvido mediante o sangue derramado pelo Senhor, para cumprir o propósito de Deus, o homem regenerado precisa preencher alguns requisitos.
Como vimos, em primeiro lugar ele precisa de crescimento na vida divina. Para que isso ocorra, o Senhor colocou Seus filhos na igreja para serem preparados para o Seu reino. Na vida da igreja aprendemos a negar a vida da alma e nos despojar do velho homem (Ef 4:22). Quanto mais negarmos a vida da alma hoje, mais a vida de Deus crescerá em nós, e maior será nossa posição no reino vindouro. Esse será um dos critérios que o Senhor estabelecerá em Seu tribunal quando voltar. Nele não seremos julgados quanto aos pecados. Se receberemos galardão ou disciplina, a avaliação será segundo nosso crescimento espiritual e segundo nossas obras.
O segundo requisito é quanta experiência os filhos de Deus têm em Sua obra, como administram as coisas de Deus. Isso indica que precisamos desenvolver nossos talentos, nossos dons, até se tornarem ministérios para que sejamos mais úteis na obra de Deus. Como governaremos o mundo vindouro sem obter experiência na obra do ministério? Graças ao Senhor! Fomos colocados na vida da igreja para sermos aperfeiçoados.
Quando nascemos de novo, isto é, quando fomos gerados de Deus, somos como bebês que precisam amadurecer, crescer na vida divina. Todo cuidado e aperfeiçoamento na igreja têm como alvo esse crescimento para não sermos como meninos, agitados e facilmente enganados pelos que induzem ao erro (vs. 12-14).
O Senhor também comparou Seus filhos a ovelhas que precisam ser apascentadas e cuidadas por aqueles que têm mais crescimento. Visando aperfeiçoá-lo em Sua obra, certa vez o Senhor pediu para Pedro pastorear Seus cordeiros, apascentar e pastorear Suas ovelhas. Ele lhe pediu isso após perguntar-lhe três vezes: “Amas-Me mais que esses outros?”, isto é, “amas-Me mais que o barco, as redes e as coisas relacionadas ao seu sustento?”. O Senhor queria mostrar-lhe que, se Ele amava o Senhor, precisava vencer as questões relacionadas ao sustento e apascentar os Seus filhos, Suas ovelhas (Jo 21:15-17).
Sabemos que o Senhor é fiel em nos providenciar meios para garantir nossa subsistência. Mas algumas vezes Ele vem nos testar. Quando surgem necessidades na igreja, na obra, Ele pergunta: “Você ama mais o carro ou a igreja?”. Ou ainda: “Que você mais ama: sua estabilidade financeira e seu conforto, ou cooperar com a Minha obra para que Eu volte mais rápido?”. Se você ama mais aquilo que o Senhor te deu em vez de amá-Lo e à Sua obra, perderá uma oportunidade de crescer em vida.
Lembremos sempre que o Senhor nos colocou na igreja para crescermos em Sua vida e para nos aperfeiçoar em Sua obra. Se permitirmos que Sua vida cresça em nós e formos aperfeiçoados para assumir as responsabilidades de um filho de Deus, estaremos preparados para governar o mundo que há de vir.

terça-feira, 5 de junho de 2012

EDIFICANDO COM CRISTO: Receber a vida de Deus e deixá-la crescer

EDIFICANDO COM CRISTO: Receber a vida de Deus e deixá-la crescer: Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeç...

Receber a vida de Deus e deixá-la crescer



Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 1:10-11)

Mt 16:23-24; 25:34-41; Jo 3:3-5; Fp 2:12; Hb 2:5; Ap 13:16-17
A meta de Deus é entregar ao homem redimido o governo do mundo que há de vir (Hb 2:5). Para alcançar esse objetivo primeiramente nos foi pregado o evangelho da graça, que mostra que o Senhor nos salvou e, mediante Seu sangue, perdoou nossos pecados para recebermos a vida de Deus.
A regeneração é o critério básico para quem deseja ver o reino e entrar nele (Jo 3:3-5). Somente conseguiremos governar o reino vindouro por meio da vida de Deus que recebemos no novo nascimento. Depois de sermos regenerados, porém, essa vida precisa crescer. A igreja tem um papel fundamental nesse crescimento.
Essa é a razão de o Senhor Jesus, depois de revelar a igreja aos Seus discípulos, ter mostrado que, se queremos viver a realidade da vida da igreja, precisamos segui-Lo, e isso requer que neguemos a vida da alma, o nosso eu, que é o maior impedimento para a vontade de Deus ser feita na terra (Mt 16:23-24). Quando negamos a nós mesmos, a vida de Deus pode crescer em nós, nossa salvação pode ser desenvolvida, e assim nos será garantida a entrada no reino (Fp 2:12; 2 Pe 1:10-11).
A vida de Deus deve crescer em nosso viver, pois só assim o Senhor nos confiará o governo do mundo que há de vir. Mateus 5, 6 e 7 mostra como deve ser nosso viver. Antes pensávamos que seríamos o povo do reino, mas Deus nos revelou que não seremos o povo do reino; Ele nos chamou para sermos governantes.
A terceira parábola de Mateus 25 mostra quem será o povo que será governado durante o reino, isto é, quem serão as pessoas que ficarão para ser as nações na era vindoura. Nessa parábola elas são chamadas de ovelhas.
Durante a grande tribulação a imagem da besta será colocada no templo e “a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” (Ap 13:16-17). Estes receberão uma marca e lhes será permitido comprar e vender.
No passado não sabíamos como isso se daria, mas hoje já nos é possível prever como será, por causa da ampla utilização da informática. Sabemos que todo sistema de pagamento, compra e venda será controlado pelo anticristo. Não haverá cédulas ou qualquer outro sistema de compensação e troca, apenas quem tiver a marca da besta poderá comprar alimentos, roupas, remédios etc.
Os filhos de Deus, por não adorarem a imagem da besta e não aceitarem receber sua marca, não terão sustento e serão perseguidos. Mas haverá um grupo de pessoas – as ovelhas em Mateus 25, que, ao ver os cristãos em necessidade, movidas por compaixão e pelo temor a Deus, suprirão os filhos de Deus com alimentos, roupas etc.
Então, quando o Senhor voltar, dirá às ovelhas: “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me” (vs. 34-36). Ao suprir os filhos de Deus, eles, na verdade, supriram o próprio Senhor Jesus (v. 40).
Já aqueles que não se importarem com os filhos de Deus, pelo contrário, os escarnecerem e os perseguirem, serão chamados de cabritos, e na volta do Senhor eles serão julgados e lançados para o fogo eterno (v. 41).
Os cabritos serão eliminados, e as ovelhas serão as nações do reino milenar. Eles entrarão no reino, por terem um bom coração e se preocuparem em ajudar os cristãos, mas, porque não têm a vida de Deus, não poderão governar o mundo vindouro. A função de governar caberá àqueles que foram regenerados e negaram a vida da alma nesta era, permitindo assim que a vida de Deus crescesse neles. Louvado seja o Senhor!

A obra completa da cruz



Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (Ef 4:22-24)

Jo 3:16; 19:33-34; Ef 2:15; Hb 2:5
O Senhor nos tem mostrado que o objetivo de Deus ao criar o homem é que este governe no mundo que há de vir (Hb 2:5). Infelizmente, no jardim do Éden, o homem foi enganado por Satanás e comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Assim a natureza pecaminosa foi injetada no homem, e sua alma se tornou autossuficiente, isto é, independente de Deus. A essa vida independente de Deus que se instalou na alma humana chamamos de vida da alma.
A vida da alma possui uma parte boa e uma parte má. O inimigo de Deus usa a parte má para induzir o homem a viver no pecado. Mas ele também é capaz de usar a parte boa da vida da alma para impedir Deus de fazer Sua vontade.
Uma vez que Adão e Eva desobedeceram à determinação de Deus e se tornaram pecadores, Deus os expulsou do jardim do Éden, para que não se alimentassem da árvore da vida naquela condição.
Louvado seja o Senhor! Deus ama o homem e enviou Seu Filho unigênito para morrer na cruz e salvar todos os que Nele cressem (Jo 3:16). Os três primeiros evangelhos enfatizaram mais a morte do Senhor Jesus para resolver o problema dos nossos pecados. Então, o apóstolo João, depois de algum tempo, em sua maturidade, recebeu a revelação do Espírito de que primeiro Jesus morrera na cruz para crucificar nosso velho homem, nossa vida da alma, e depois, então, derramou Seu sangue para nos redimir de nossos pecados (Jo 19:33-34).
Além disso, no momento da crucificação do Senhor Jesus, por sempre segui-Lo de perto, João estava junto à cruz e viu que, além de sangue, de Seu lado fluiu água. Essa água representa a vida divina que fluiu de Jesus para gerar a igreja, a fim de nos suprir e encher da vida de Deus.
Vemos, assim, que a obra do Senhor Jesus na cruz foi completa, pois terminou com nosso velho homem; por meio de Seu sangue, nossos pecados foram perdoados, e, por meio da água, Sua vida nos foi dada para nos tornarmos o novo homem (Ef 2:15; 4:24). Mediante Sua redenção o homem foi restaurado para governar o mundo que há de vir.
Todavia, pela nossa experiência, vemos que ainda há a manifestação da vida da alma em nosso viver, mesmo após termos recebido o perdão de pecados e nosso velho homem ter sido terminado na cruz. Como poderemos governar no reino vindouro se o homem natural ainda prevalece em nosso viver? Para resolver essa questão, o Senhor nos deu a igreja.
A igreja não se refere a um lugar físico onde nos reunimos para ouvir mensagens bíblicas. A igreja é a realidade, a esfera do reino dos céus. É nela que recebemos nutrição espiritual para negarmos a vida da alma e aprendermos a andar no caminho do Espírito e vida, praticando a Palavra de Deus. Louvado seja o Senhor!